O conflito do eu

Demos um tempo em Ciências Naturais hoje, em breve voltamos à programação normal, ou não. Quero ser breve com essa história.


Neste introito só gostaria de dizer que, para os mais apressados e desatentos, talvez o conflito do eu pode ser do seu eu, ou do nosso eu. Além disso, estejam avisados que todo o restante pode conter parágrafos ideologicamente assindéticos.



Em uma sala do museu d’Orsay em Paris, pessoas se aglomeram e até promovem uma disputa tímida para conseguirem uma foto de uma pequena obra na parede. Outras pessoas tentam tirar selfies com o auto retrato feito há muito tempo por uma pessoa que viveu seu tempo sem muito reconhecimento e que entre momentos de sanidade e loucura criou obras primas. 
De onde quer que esteja, Theo, o irmão, deve estar muito orgulhoso. Já Vincent não sei, ele queria os amigos perto dele. Melhor crer que seja assim.

Vincent vítima da sua loucura ... 

Um louco que produziu obras que vão muito além de simples telas, suas obras falam por si, são expressões de sua visão, que muita gente quer ver e imortais.
A obra mais bela vem do que você fizer de acordo com os padrões criados pela sociedade e arte? 
Sociedade que repete vidas com distorções controladas que são capazes de estabelecer um limite máximo e mínimo de desvio tolerável, uma prisão com previsão de valores, capaz de nos acolher de forma agradável.
A loucura de van Gogh o libertou dessa prisão bordada com fios de ouro e movida a likes e gasolina da atualidade.

No âmago do seu ser, é necessário que você saiba quem realmente você é, ou apenas vale a pena não pensar nisso?

Um forte abraço!

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